Lixo - Inimigo Invisivel

O problema Cada vez mais presente em nossas vidas e, ainda assim, muitas vezes invisível, o lixo é um dos maiores inimigos do mundo contemporâneo. É possível acabar com ele?

Denuncia - Máfia do Lixo

No dia 12 de Novembro de 2014, o Ministério Público do Paraná acaba de oficiar o prefeito Gustavo Fruet do município de Curitiba, para que esse forneça cópias de processos administrativos que tramitaram na Prefeitura da capital paranaense.

Não se há Meio Ambiente se não há Economia

No caminho da prosperidade, as economias modernas devastaram boa parte dos recursos naturais.

SUSTENTABILIDADE - Brasil tem papel fundamental nas questões ambientais

Numa época em que a escassez de água está em pauta, cada vez mais se faz necessário discutir o padrão de consumo da população.

Os rios mais poluídos do Brasil

Infelizmente, o Brasil cuidou pouco da qualidade da água de seus rios nas últimas décadas.

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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aquecimento global (efeito estufa )

Pense nisso! Preservação da natureza

Meio Ambiente TV Ação de Limpeza no Manguezal do Rio Itanhaém

Efeito Estufa

Efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra. É imprescindível para manter a temperatura do planeta em condições ideais de sobrevivência. Sem ele, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies.
Acontece da seguinte forma: os raios provenientes do Sol, ao serem emitidos à Terra, têm dois destinos. Parte deles é absorvida, e transformada em calor, mantendo o planeta quente, enquanto outra parte é refletida e direcionados ao espaço, como radiação infravermelha. Ou seja: cerca de 35% da radiação é refletida de volta para o espaço, enquanto os outros 65% ficam retidos na superfície do planeta. Isso por causa da ação refletora de uma camada de gases que a Terra tem, os gases estufa. Eles agem como isolantes por absorver uma parte da energia irradiada e são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.



Nas ultimas décadas, contudo, a concentração natural desses gases isolantes tem sido aumentada demasiadamente pela ação do homem, como a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a ação das indústrias, aumentando a poluição do ar. O excesso dessa camada está fazendo que parte desses raios não consigam voltar para o espaço, provocando uma elevação na temperatura de todo o planeta, o aquecimento global. Por isso, o nome estufa é usado para descrevê-lo.
Uma estufa é um lugar úmido, abafado, semelhante a uma sauna, usado para guardar plantas em desenvolvimento e que precisam de calor e umidade. Os Gases do Efeito Estufa (GEEs), misturando-se à atmosfera, comportam-se como uma estufa, retendo o calor solar próximo à superfície terrestre.

Gases do Efeito Estufa

Os principais gases que provocam esse fenômeno são:
  • dióxido de carbono (CO2);
  • óxido nitroso (N2O);
  • metano (CH4);
  • cloro-fluor-carboneto (CFC);
São oriundos, principalmente, da queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. Em excesso, o efeito estufa causa um superaquecimento, provocando consequências desastrosas, como o derretimento de parte das calotas polares; mudanças climáticas; elevação do nível dos oceanos; maior incidência de fenômenos como furacões, tufões, ciclones; secas; extinção de espécies; destruição de ecossistemas e ondas de calor.
Visando diminuir as emissões dos GEEs, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou vários países para assinar um tratado, em 1997, denominado "Protocolo de Kyoto", na ocasião da Rio-92 ou Eco-92. O acordo determina que os países industrializados diminuam entre 2008 a 2012 suas emissões de gases poluentes a um nível 5,2% menor que a média de 1990. Os Estados Unidos, o país que mais contribui para esses danos ambientais, o maior poluente do planeta, porém, não ratificaram o documento.
O Brasil está em 4º lugar no ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera. A maior contribuição brasileira fica por conta dos desmatamentos (veja: Desmatamento da Amazônia, Desmatamento da Mata Atlântica), cerca de 80% de nossas emissões.

Diminuição da biodiversidade afeta diretamente os humanos

A perda de espécies facilita e aumenta a transmissão de patógenos


Muitas vezes as pessoas perguntam: "Por que deveria me importar se uma espécie se extingue? Não é essencial para minha vida diária, não é?"

Bem, de acordo com nova pesquisa publicada em 2 de dezembro na revista Nature, a resposta é “SIM”, a biodiversidade saudável é essencial para o bem-estar humano. Quando espécies desaparecem, doenças infecciosas surgem em seres humanos e em todo o reino animal; assim, extinções afetam diretamente nossa saúde e chances de sobrevivência como espécie.

"A perda da biodiversidade aumenta a transmissão de patógenos através de uma ampla gama de sistemas de doenças infecciosas", explica a ecóloga Felicia Keesing do Bard College.

O aumento das doenças e outros patógenos parece ocorrer quando as chamadas “espécies-tampão” desaparecem. O coautor Richard Ostfeld do Instituto Cary de Estudos do Ecossistema aponta para o crescente número de casos da doença de Lyme nos seres humanos como um exemplo de como isso ocorre. Os gambás nos Estados Unidos estão em baixa por causa da fragmentação de hábitats florestais. Os marsupiais são hospedeiros do patógeno que causa a doença de Lyme e também podem se defender melhor dos carrapatos de patas negras que carregam a a doença aos seres humanos. Eliminado o hospedeiro natural, os carrapatos procuram novos, tais como os seres humanos.

Pesquisadores que estudam esse tipo de degradação ambiental descobriram que doenças se tornaram mais prevalentes durante o tempo em que diminuiu a biodiversidade local. Um dos casos por eles estudados revelou que o aumento do vírus do Nilo Ocidental nos Estados Unidos corresponde à diminuição da densidade das populações de aves.

Os pesquisadores também concluíram que os seres humanos e a vida selvagem realmente não devem interagir. O contato direto com animais selvagens, digamos, sob a forma do comércio ilegal da carne ou como “pets”, pode causar doenças desconhecidas em humanos.

"Preservar grandes áreas intactas e minimizar o contato com animais selvagens seria um grande passo do caminho para reduzir novas contaminações", conclui Keesing.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Emissões brasileiras de gases estufa aumentaram 7,8% em 2013

Novo estudo constatou que as mudanças de emissões estão relacionadas ao desmatamento e à geração de energia, com o maior uso de termelétricas.

 


As emissões brasileiras de gases do efeito estufa aumentaram 7,8% em 2013, comparado ao ano anterior. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, são do Seeg (Sistema de Estimativa de Emissões de Gases do Efeito Estufa), sistema paralelo ao do governo federal. Isso significa que a quantidade emitida aumentou de 1,45 bilhão de toneladas de CO2 equivalente (medida usada para comparar emissões de gases do efeito estufa, com base no dióxido de carbono) para 1,56 bilhão.
O novo estudo constatou que as mudanças de emissões estão relacionadas ao desmatamento e à geração de energia, com o maior uso de termelétricas, que necessitam de combustíveis fósseis. O total de emissões por pessoa atingiu 7,8 toneladas de CO2, ante 7,5 toneladas em 2012.
Na divisão por Estado, o Pará é o líder das emissões, com 175,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente, a maior parte vinda do desmatamento da Amazônia. Em segundo lugar ficou o Mato Grosso, com 147 milhões de toneladas, também decorrentes principalmente pela destruição da vegetação.

Fonte → Veja

Desmatamento tem alta na Amazônia em agosto e setembro, diz Imazon

Segundo ONG, aumento foi de 191% no último bimestre em relação a 2013.
Governo não divulgou dados do Deter referentes aos dois últimos meses.

 


O desmatamento da Amazônia aumentou 191% em agosto e setembro de 2014, em relação ao mesmo bimestre de 2013, segundo levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém. Em termos absolutos, a alta foi de 288 km² para 838 km².
O levantamento é paralelo ao realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que utiliza o sistema Deter. O mecanismo do Inpe analisa a degradação (desmatamento parcial) e o corte raso (desmatamento total) da floresta nos estados que possuem vegetação amazônica (todos os da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão).
O dado mais recente do Deter foi divulgado em setembro, com números referentes aos meses de junho e julho, e já indicava aumento de 195% no desmate na comparação entre os dois meses de 2013 e 2014. As informações são utilizadas pelo Ministério do Meio Ambiente para controlar a devastação do bioma.
Calendário do desmatamento
Agosto e setembro são os dois primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, período que compreende de agosto a julho e está relacionado com as chuvas e atividades agrícolas.
De acordo com reportagem publicada neste domingo (19) no jornal "Folha de S.Paulo", foram monitorados 93% da área florestal na Amazônia Legal. Em 2013, o monitoramento cobriu uma área de 79%. Para fazer as análises, o instituto utiliza o SAD, sistema de alerta de desmatamento e degradação (veja a tabela no site do Imazon).
Procurado, o Ministério do Meio Ambiente informou que não comentaria os números do Imazon, mas enviou um quadro com dados anteriores do Deter e do Imazon, mostrando que os dois levantamentos já tiveram resultados discrepantes. O MMA afirmou que os dados oficiais do desmatamento na Amazônia são do Prodes (Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites), sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgado uma vez por ano, em novembro. À "Folha", o MMA informou que decidiu publicar os novos números do Deter em novembro porque a leitura de dados contaria com imagens de satélite quatro vezes mais precisas, com o programa chamado Novo Deter.
Nos estados
Considerando os dois primeiros meses do calendário atual de desmatamento (agosto de 2014 a setembro de 2014), Rondônia lidera o ranking com 31% do total desmatado no período. Em seguida aparece Mato Grosso (26%) e o Pará (18%). Em termos relativos, houve aumento expressivo de 2.699% em Roraima e 939% em Mato Grosso.
Em termos absolutos, Rondônia lidera o ranking do desmatamento acumulado com 260 quilômetros quadrados, seguido pelo Mato Grosso (222 quilômetros quadrados) e Pará (152 quilômetros quadrados).
Em setembro de 2014, segundo o Imazon, o desmatamento concentrou em Rondônia (33%), Pará (23%), seguido pelo Mato Grosso (18%) e Amazonas (12%), com menor ocorrência no Acre (10%), Roraima (4%) e Tocantins (1%).
Degradação florestal
Em setembro de 2014, o SAD registrou 624 quilômetros quadrados de florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas). A maioria (97%) ocorreu no Mato Grosso, seguido por Rondônia (2%) e Pará (1%).
Categoria fundiária
A maioria (59%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse, em setembro deste ano. O restante do desmatamento foi registrado em assentamentos de reforma agrária (20%), unidades de conservação (19%) e terras indígenas (2%).
Segundo o SAD, foram 73 quilômetros quadrados de desmatamento nas unidades de conservação em setembro de 2014. No caso das terrasindígenas, foram detectados 8 quilômetros quadrados de desmatamento.
Para calcular a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia, o governo federal e o Inpe utilizam o Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução espacial e mostram ainda pequenos desmatamentos. Sua divulgação deve ocorrer até o fim deste ano.

Fonte >> Globo.com

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Algumas maneiras eficiente para preservar o Meio Ambiente


O surgimento de iniciativas que buscam cuidar da natureza é uma resposta a uma série de problemas existentes no mundo: desmatamento de florestas e matas atlânticas, poluição das cidades, do ar e de recursos hídricos como rios, lagos, lagoas e oceanos, além de atividades como a caça e a pesca predatória. Para reduzir os danos causados pelos crimes ao meio ambiente, algumas atitudes simples para que cada um possa fazer a sua parte é adquirir hábitos sustentáveis simples e eficientes.


A primeira dica é realizar a separação correta do lixo orgânico, latas de alumínio, papéis e metais para tornar possível o processo de reciclagem. É possível fazer em casa a transformação do papel usado em reciclado, ou mesmo utilizar materiais orgânicos, como restos de alimentos e bagaços, como adubo em jardins e hortas caseiras. Dessa forma, você economiza com fertilizantes e ainda diminui a quantidade de lixo a ser descartado.


Outra dica de como preservar o meio ambiente é evitar o desperdício de água, desligando a torneira em atividades diárias como escovar os dentes, lavar pratos ou se barbear, bem como fechar a válvula do chuveiro enquanto se ensaboa. Ao limpar o carro ou a calçada em frente a sua casa, evite o uso da mangueira e procure utilizar um balde com água, esponja e sabão. Por fim, procure reaproveitar a água que sobra da lavagem de roupas para regar as plantas.


Em casa ou no trabalho, procure trocar as lâmpadas comuns pelas fluorescentes, que duram 10 vezes mais gastam dois terços menos de energia. Ainda, as lâmpadas fluorescentes podem ser recicladas após o uso. Além de ser uma ação sustentável, também contribui para reduzir a conta de energia no fim do mês.


Procure realizar caronas solidárias ou invista em meios de transportes menos poluentes. Andar de bicicleta ou a pé diminui o nível de emissão de gases nocivos à atmosfera e são ótimos exercícios físicos.